24-Março-2019 - rcaap.pt
Este estudo qualitativo exploratório tem como principal objetivo de analisar a perceção de educadores de sala de jardim de infância, pais e profissionais de intervenção precoce na infância (IPI) sobre as diferentes fases do processo de intervenção e os limites da sua implementação. Neste estudo participaram oito profissionais de IPI, cinco educadoras e quatro pais divididos por três focus group. Para a análise de conteúdo foram criados 68 códigos, 13 categorias e cinco headlines que demonstram os principais resultados. Assim, os principais resultados deste trabalho foram: (1) o trabalho do profissional é descrito consistentemente com palavras positiva, implementado no contexto e com exemplos de práticas de apoio à participação e relacionais; (2) existe um contínuo de práticas de colaboração sendo a prática mais predominante o apoio de um-para-um com a criança; (3) os profissionais de IPI esperam que os cuidadores estejam envolvidos, que aceitem a situação do seu filho e que sejam honestos em relação aos apoios sendo que o maior número de justificações para a escolha de práticas estão relacionadas com limitações dos mesmos; (4) os cuidadores demonstram receio pelo fim do apoio da ELI ao mesmo tempo que desejam uma intervenção centrada na criança e aliada à família; e (6) os cuidadores reconhecem existir dificuldades ao nível da organização do SNIPI e de articulação com outros serviços prestados.